É preciso ter dois cuidados na hora de redigir um CV: saber quem lerá e o que é importante relacionar nele. Um exemplo: os profissionais de vendas e da área comercial devem contar sobre as conquistas, com números e valores. Já aqueles que trabalham em áreas técnicas, os cursos e atualizações ganham mais peso. A consultoria Authent recomenda que o candidato faça dois CVs. Um deles será destinado aos leitores de currículo (consultorias, departamentos de recursos humanos de empresas), com todas as datas, empresas, tecnicalidades e cursos que o profissional atendeu. O outro, com uma pegada mais de marketing, voltado a profissionais das áreas contratantes, que mostram mais histórias e realizações.

Outro detalhe interessante na hora de fazer um currículo é escrever uma carta de apresentação. Isso porque empresas de recrutamento e as corporações recebem dezenas de currículos todos os dias. A carta de apresentação nada mais é que um mini-currículo, um resumo de suas aptidões profissionais, de preferência em quatro ou cinco linhas. Segundo o consultor Pedro Carvalho, a carta tem de mostrar de forma sucinta o que o profissional sabe, quais são seus grandes diferenciais. Quando vê uma carta que mostra o que ele está procurando, o profissional de RH já comemora pois acredita que achou seu candidato ideal.

E outro ponto importantíssimo é que seu currículo só deve ser enviado aos cargos nos quais o profissional se encaixa. Se o anúncio pede inglês fluente e a pessoa não fala nada do idioma bretão, é melhor nem arriscar. Enviar CVs para qualquer vaga pode ter o efeito contrário: mostrar que o profissional não tem foco em sua carreira. Muitas consultorias disponibilizam o telefone do responsável pela vaga em seus sites. É ideal fazer uma ligação, explicar seu interesse antes do envio. O mesmo cabe para os RHs de companhias. Se conseguir um contato, ligue antes para pedir autorização para o envio do currículo e assim sua chance de ir para a caixa de spam reduz bastante.

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